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Como as doenças sistêmicas afetam a visão diretamente

Como as doenças sistêmicas afetam a visão diretamente

Visão embaçada, dores de cabeça ou olhos vermelhos são sintomas de problemas oculares, certo? Nem sempre, pois, essas manifestações também podem indicar uma doença ocular.

Ao procurar um optometrista, o paciente que apresenta um dos sintomas citados poderá receber, após uma avaliação criteriosa, um diagnóstico de uma doença que não seja, necessariamente, ocular. 

Isso mesmo, várias patologias podem apresentar manifestações similares as que são ocasionadas por problemas de visão, como: 

  • Hipertensão; 
  • Diabetes;
  • Disfunções na tireoide; 
  • Doenças Reumáticas; 
  • Tumores; 
  • Tuberculose;
  • Toxoplasmose e
  • AIDS. 

Sendo assim, fica claro que o optometrista exerce papel fundamental no cuidado da saúde como um todo.

No artigo de hoje, você vai conferir alguns exemplos de doenças sistêmicas que afetam a visão e como elas agem. Acompanhe!

Porque o olho é tão importante no diagnóstico de doença sistêmica ocular?

Bom, podemos dizer que “o olho é uma porta aberta para a observação de muitas doenças gerais.”

O olho é composto de diferentes tipos de tecido e, por essa característica, torna os olhos suscetíveis a uma grande variedade de doenças, além de fornecer informações sobre muitos sistemas corporais. 

Qualquer parte do olho pode dar pistas importantes para o diagnóstico de doenças sistêmicas

Entre os exemplos de problemas sistêmicos que podem comprometer a visão estão doenças como: esclerose múltipla, sífilis, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e tuberculose.

Além disso, os sinais de uma doença sistêmica podem ser evidentes na superfície externa do olho (pálpebras, conjuntiva e córnea), no meio do olho e na parte posterior do olho (retina).

 

Tudo que você precisa saber sobre SAÚDE OCULAR

Quais doenças sistêmicas afetam mais comumente os olhos?

Há muitas doenças que podem ser detectadas através dos olhos, umas mais raras, outras mais comuns. Vejamos:

Diabetes Mellitus — um desequilíbrio nos níveis de glicose no sangue (açúcar).

Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) — uma doença com risco de morte causada por um vírus que prejudica as defesas imunológicas do corpo.

Doença de Graves — um distúrbio da tireoide, geralmente em mulheres, que pode causar bócio (inchaço na parte da frente do pescoço) e olhos salientes.

Sarcoidose — uma doença que afeta principalmente os pulmões, cérebro, articulações e olhos, encontrada com mais frequência em jovens mulheres afro-americanas.

Lúpus eritematoso sistêmico — um distúrbio do tecido conjuntivo que envolve principalmente a pele, articulações e rins.

Artrite reumatoide.

Hipertensão (pressão alta).

Aterosclerose (endurecimento das artérias).

Doença das células falciformes — um distúrbio hereditário do sangue que pode bloquear a circulação por todo o corpo, afetando principalmente os afro-americanos.

Esclerose múltipla — uma doença que danifica as coberturas nervosas, causando fraqueza, coordenação e distúrbios da fala.

Um olhar mais aprofundado sobre a saúde geral e as doenças sistêmicas

Embora a diabetes e a pressão alta sejam causas comuns de alterações na saúde ocular, elas estão longe de serem as únicas culpadas. 

Muitas outras doenças podem ter manifestações oculares que podem dar uma ideia de quão bem a doença está sendo tratada. 

Por exemplo, os optometristas podem identificar níveis elevados de colesterol em segundos, olhando para a frente do olho. 

A Miastenia Gravis, um distúrbio autoimune que causa fraqueza muscular, pode causar pálpebras caídas e visão dupla, o que muitas vezes as leva ao especialista antes mesmo de serem oficialmente diagnosticadas. 

Os problemas da tireoide, particularmente o hipertireoidismo, podem causar uma série de dificuldades, desde olhos esbugalhados, superfície ocular seca a danos no nervo óptico. 

Mesmo um possível risco de tumores compressivos no cérebro pode ser identificado durante um exame de optometria.

E o tratamento?

Problemas oculares de visão podem ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo especialista. 

Por isso, um exame com um optometria contribui de maneira muito importante no diagnóstico de doenças sistêmicas na visão, pois os sinais oculares secundários a essas doenças podem ser detectados antes que o paciente sinta algum sintoma. 

Portanto, para um diagnóstico precoce, é importante realizar revisões periódicas que garantam a detecção de anomalias secundárias a doenças sistêmicas que requerem tratamento.

Lembre-se: a identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.

Ficou com alguma dúvida? Deixe abaixo um comentário ou agende uma consulta.

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